sexta-feira, 15 de junho de 2012


São meus medos, são meus sonhos, são meus delírios, são meus desejos.
São minhas manhãs chuvosas de sábado, são minhas ressacas amargas de domingo, são minhas tardes de tédios, são minhas noites sozinha de insônia.
São minhas paixões insanas, são meus amores sinceros, são meus caminhos, são minhas escolhas, são minhas dores. 
É o meu amor, é o meu ódio, é o meu destino. Embora eu não acredite em um.
É ser radical, é ir sem medo na montanha russa, é voar em liberdade, é se jogar de um precipício, é mergulhar na profundidade. 
É comer o ultimo biscoito do pacote, é ser louca a ponto de te roubar um beijo, é pedir pra você ficar, é você ir embora, é então eu jurar que não quero mais ninguém, é amanhã aparecer um outro alguém.
É escrever sem pensar, é só deixar fluir, é deixa a água ferver, é esquecer a panela no fogo, é se sentir queimar, é deixar arder. É amar o gelo, é amar as chamas, é amar tudo isso tudo ao mesmo tempo. 
É ser assim sem definição, é ter vários lados, é nem mesmo se entender, é deixar você me achar sem noção, é não pedir pra você compreender. 
Mas é por tudo isso e por mais um pouco, que eu amo viver. Eu gosto dos absurdos, eu sou abusada, recuso a monotonia e sempre pergunto o por que.
Então, que venham os maus dias para eu poder valorizar os bons, que venham os falsos amores para eu saber quando for real, que venha o tédio pra eu desejar cada vez mais a diversão, que venha a decepção para eu aprender a me levantar e que venham as quedas para eu saber o quão alto estou. Que venha tudo, venha tudo! Porque a vida é feita de altos e baixos, e eu gosto mesmo do quente e do frio, já o morno, bem… o morno me enjoa! Não se obrigue a entende isso.

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