quarta-feira, 4 de janeiro de 2012



Somos como a bruma que se espalha, se vai e que se deixa ser carregada pelo vento[…] Somos assim, como a poeira, pequenos, desapercebidos no meio dos milhares. Somos como brinquedos nas mãos do destino, completamente vulneráveis. Achamos que poderemos mudar o futuro no presente, mas quem disso isso? Por acaso alguém tivera ido ao futuro e provado tal afirmação? Tolice, vaidade, otimismo[…] A maior certeza da vida é que tudo é incerto, incompreendível, impensável[…] Somos essa bruma que pensa saber para onde está indo enquanto está sendo arrastada pelo vento da vida, talvez ele esteja levando-nos a lugares novos, bonitos, ou talvez à lugares nefastos e completamente dominado por trevas. Só sei que a vida me ensina a ser forte para poder enfrentar o que está por vir, independentemente de ser bom ou ruim. Temos da vida exatamente aquilo que merecemos, recompensas, castigos, ensinamentos[…] Somos a bruma que se desfaz ao ser pisada e que regenera aos poucos, que se faz mais forte[…] O vento carrega a nevoa que cobre as matas, os campos, as flores e a desfaz, o vento carrega a bruma para longe, para o inimaginável, para o novo, para onde o vento soprar. 

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